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Empreendedorismo: substantivo feminino

  • contato85378
  • 30 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

A posição da mulher no mercado de trabalho ainda está com a função de furar a bolha cultural que estigmatiza o feminino e suas ocupações laborais. Contudo, com o avanço da diversidade, da ética ligada ao capital, ganhando espaço dentro do cenário econômico nacional, cada vez mais mulheres encontram inspiração e se profissionalizam a fim de empreender e serem responsáveis pela trajetória de sua carreira. O empreendedorismo feminino diz, então, respeito à liderança da mulher e de sua visibilidade dentro do mercado de trabalho, rompendo as barreiras sociais antes estabelecidas.


Ao impulsionar uma nova maneira de se pensar a estrutura do negócio, esta mudança é visível em números: em 2019, de acordo com o relatório do Sebrae em parceria com IBPQ, a taxa de empreendedoras que estão no estágio inicial do negócio (de até 3,5 anos) chegou a 16 milhões de mulheres, representando metade dos negócios que estão na mesma fase. O percentual foi comparado com os números do ano anterior (2018).

Empreendedorismo feminino é o movimento que reúne negócios idealizados e comandados por uma ou mais mulheres, ou em sentido mais amplo, o aumento de mulheres em posições de gerência e diretoria em grandes empresas, como cabeças pensantes da estratégia empresarial. Isto porque, apesar delas representarem 52% da população brasileira, só ocupam 13% das posições de destaque das 500 maiores empresas no país.

Para o mundo dos negócios, ademais da movimentação social advinda da pressão a favor da igualdade de gênero, a diversidade ganha com a visão feminina dá ao mercado inovação, aumentando a safra de negócios ligada inclusive à áreas antes tidas como do universo da mulher ou de casa: como o cuidado; seja ele autocuidado ou cuidado com o outro. Como, por exemplo, aplicativos de motorista apenas para mulheres, clínicas de estética e cuidadoras de idosos. Outro ponto, além de oxigenar as ideias de negócio, a inclusão de novas empreendedoras teria um impacto significativo no Produto Interno Bruto (PIB) mundial; de acordo com um estudo divulgado no final de 2019 pelo Boston Consulting Group, diminuir a diferença de gênero em altos cargos executivos poderia elevar o PIB entre US$ 2,5 trilhões e US$ 5 trilhões.

Em um país em que 39% da população economicamente ativa tem seu próprio negócio, e um número possivelmente maior sonha em ser “patrão” e não empregado, abrir espaço para as mulheres empreenderem deixa de ser apenas uma necessidade de igualdade e justiça social, para também ser uma saída para o crescimento econômico nacional e a manutenção de famílias. A maioria das mulheres decide criar um negócio por necessidade, afinal, 45% dos lares brasileiros são chefiados por elas. Assim, o empreendedorismo feminino envolve sim vários desafios, mas abarca ao mesmo tempo oportunidades. Nessa jornada, é importante fazer uma boa gestão do tempo, buscar organizações de apoio e inovar!


 
 
 

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