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Amortização nos Financiamentos: SAC ou Price?

  • contato85378
  • 2 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura



Quando alguém decide adquirir um bem com um valor um pouco mais recheado a alternativa, na maioria das vezes, é utilizar-se do crédito para começar a fazer usufruto desse item enquanto quita-se o preço desse gradativamente. Esses pertences podem servir o consumo próprio, como um automóvel ou eletrodoméstico, ou serem classificados economicamente como Bens de Capital, sendo esses utilizados na produção de outros bens ou serviços.

A utilização do crédito é válida do ponto de vista lógico sendo que, mesmo tendo a possibilidade de pagar o preço à vista, ainda pode haver possibilidades de se auferir ganhos com aplicações financeiras ou outros empreendimentos. Nesse caso, deve-se medir o Custo de Oportunidade, e o ideal é que os valores dos ganhos devem ser maiores ao custo da operação de financiamento.

Entretanto, quando a pessoa se encontra na mesa de negociação para acertar as parcelas e a duração dessa operação, geralmente, não há conhecimento sobre as formas de amortização do capital financiado. Nesse caso, o consumidor é convencido de que o cálculo apresentado é adequado e não busca dialogar sobre outras formas de se quitar o valor.

No mercado, utiliza-se, geralmente, duas formas de se amortizar: Price ou SAC. A primeira trata-se do Sistema Francês de Amortização e suas parcelas tem valor constante, isto é, não sofrem alterações caso o fluxo de pagamentos seguir seu planejamento previamente estipulado. O segundo é o Sistema de Amortizações Constantes e, como o próprio nome indica, o valor do capital financiado decresce uniformemente conforme os pagamentos acontecem.

De maneira ilustrativa, imaginemos uma situação onde um sujeito adquira uma máquina para sua oficina mecânica financiada, e seu preço à vista é R$ 40.000,00. Ficam acordados pagamentos anuais, sendo quatro parcelas (para facilitar a visualização) e a taxa estipulada pela instituição financeira em 12,5 % ao ano.

Simulando as duas formas de amortizações, os números serão os seguintes:



Primeiramente, observa-se que o os juros serão semelhantes na primeira parcela, sendo o saldo devedor o mesmo nas duas situações. No método SAC, como as amortizações são constantes, o saldo devedor que servirá de base para a composição dos juros será menor e, consequentemente, será refletido na própria parcela, que será menor. Em contrapartida, o primeiro pagamento será maior, podendo sacrificar um pouco o fluxo de caixa do comprador.

No método francês de amortizações, as parcelas serão constantes e as amortizações vão crescendo gradativamente e, em contrapeso, os juros vão diminuindo. No somatório, os juros são maiores que no método SAC, pois o saldo devedor sofre decréscimo de maneira que, ao comparar com o outro método, seu valor estará sempre maior.

Não podemos fazer juízo de valor dos métodos abordados. Ambos servirão a propósitos específicos das partes envolvidas no negócio, partindo do pressuposto que cada um tem seus méritos e deméritos. Um terá o custo da operação menor, em compensação fere mais o fluxo de caixa do devedor. O outro tem parcelas mais fixas, previsíveis e distribuídas, entretanto apresenta uma operação mais onerosa.


 
 
 

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